O primeiro passo para a elaboração deste memorial foi fazer um grande percurso de reconstrução de um tempo um pouco distante, a minha alfabetização. O processo de alfabetização nos traz a ideia onde os alunos começam a ter os primeiros contatos de fato com a leitura e escrita oficial, começam a aprendizagem da linguagem, da decifração do que está escrito e o inicio da escrita. Perpasso ao longo de vários anos de escola, lugar no qual aprendemos a dominar a leitura e escrita, lugar que não podemos atribuir somente o papel da alfabetização. Pais e família têm grande influência na aquisição da leitura e escrita, onde exercem o papel de estimuladores, não formais, do mundo das palavras.
Meu percurso da leitura e escrita começa de forma muito curiosa, primeiramente, sempre fui uma criança muito esperta e disposta a conhecer o mundo das palavras, que tanto me surpreendia. Começo minha trajetória aos 4 anos, na Escola Cidade Sol, uma pequena e acolhedora escola existente em meu bairro, na cidade de Jequié. Essa escola era bem conceituada no bairro, onde meus irmão e primos passaram por lá, tornando nossa passagem pela escola como tradição. O inicio de tudo se deu nos primeiros anos do ensino fundamental, que era conhecido como maternal, prontidão, etc, não me recordo bem da nomenclatura, mas lembro que a escola possuía até a 4ª série.
A escola nos proporcionava momentos de leituras de histórias infantis, trazendo a magia de um mundo ainda não descoberto por nós, crianças. Leituras eram feitas diariamente, no momento da rodinha, no qual todos se sentavam e participavam dos momentos de contação de histórias, todos ficam atenciosos com a leitura e com as imagens. Nossa sala era bem colorida, praxe na educação infantil, salas cheias de cores, imagens de bichos e principalmente o “ABC” pregado na parede, que nos fazia lembra as letras dos nossos nomes e apontar todas as vezes que entravamos na sala. Também, fazia parte do contexto de sala de aula, vários brinquedos com letras, aqueles quadradinhos de madeira com letras pintadas, brincávamos de castelos, quebra cabeças e demais brinquedos que tínhamos acesso.
Na parte do ensino da leitura e escrita não me lembro com muitos detalhes, mas algumas coisas ficaram marcadas daquele momento. O caderno, onde desenhávamos as letras, quase que diariamente tinhas a descoberta de uma nova letra, com o som e a escrita delas. Tenho muito forte a lembrança das Caligrafias, que é um recurso que fazíamos muito o uso, tanto na escola quanto em casa. Escrevia a letra e apagava, sempre buscando a “perfeição” daquela letra ou palavra. Sempre tive a sorte de ter irmãos mais velhos que já haviam passado pela alfabetização, e eles me ajudavam muito na realização das tarefas por mais simples que fossem. Destaco nesse momento, que nossas professoras nos incentivam a escrever e desenhar, era um momento bem legal, afinal, toda criança gosta de desenhar ou mesmo fazer rabiscos. Uma atividade que achava interessante era as de cobrir as linhas tracejadas dos desenhos e letras, gostava muito, e via que alguns colegas tinham dificuldades, mas todos concluíamos a atividade.
A escola nos proporcionava momentos de leituras de histórias infantis, trazendo a magia de um mundo ainda não descoberto por nós, crianças. Leituras eram feitas diariamente, no momento da rodinha, no qual todos se sentavam e participavam dos momentos de contação de histórias, todos ficam atenciosos com a leitura e com as imagens. Nossa sala era bem colorida, praxe na educação infantil, salas cheias de cores, imagens de bichos e principalmente o “ABC” pregado na parede, que nos fazia lembra as letras dos nossos nomes e apontar todas as vezes que entravamos na sala. Também, fazia parte do contexto de sala de aula, vários brinquedos com letras, aqueles quadradinhos de madeira com letras pintadas, brincávamos de castelos, quebra cabeças e demais brinquedos que tínhamos acesso.
Na parte do ensino da leitura e escrita não me lembro com muitos detalhes, mas algumas coisas ficaram marcadas daquele momento. O caderno, onde desenhávamos as letras, quase que diariamente tinhas a descoberta de uma nova letra, com o som e a escrita delas. Tenho muito forte a lembrança das Caligrafias, que é um recurso que fazíamos muito o uso, tanto na escola quanto em casa. Escrevia a letra e apagava, sempre buscando a “perfeição” daquela letra ou palavra. Sempre tive a sorte de ter irmãos mais velhos que já haviam passado pela alfabetização, e eles me ajudavam muito na realização das tarefas por mais simples que fossem. Destaco nesse momento, que nossas professoras nos incentivam a escrever e desenhar, era um momento bem legal, afinal, toda criança gosta de desenhar ou mesmo fazer rabiscos. Uma atividade que achava interessante era as de cobrir as linhas tracejadas dos desenhos e letras, gostava muito, e via que alguns colegas tinham dificuldades, mas todos concluíamos a atividade.
Já um pouco mais adiante, destaco a presença dos constantes Ditados de palavras, onde nós, crianças/alunos, nos debatíamos para ver quem acabava a escrita da palavra em menor tempo, era uma tarefa bem divertida e tensa. Outro momento que merece destaque é era a tabuada, que as vezes eram “tomadas” por todos na sala de aula, tinha poucas dificuldades, mas alguns colegas não coseguiam responder as perguntas das professoras. Recordo-me que em minha sala sempre brincamos muito e éramos unidos, participávamos de todas as atividades propostas em sala ou mesmo às atividades das datas comemorativas, que eram comemoradas na escola.
A partir desse momento, já nos considerávamos leitores e escritores, lembro que logo que aprendi a ler, saia na rua lendo tudo que via, placas, faixas, cartazes, tudo que tinha letras. Via nessa prática a descoberta de coisas novas, informações novas que poderiam servir para algo.
Bom, a posse da leitura e escrita, no momento que de fato me senti capaz de ler alguma coisa e saber o que falava aquela informação, um cartaz ou um nome de um estabelecimento comercial, me sentia útil e esperto. Acredito que esse processo não é visto como prazeroso para algumas crianças, pela forma que são ensinadas. Mas, meu processo de aquisição de leitura e escrita foi muito tranquilo, acredito que a Escola na qual passe pela iniciação era bem prepara e qualificada para tal tarefa, gostava muito de todo aquele ambiente. O contato com a Caligrafia possibilitou um letra mais arredondada e visualmente atraente, elogio que recebo sempre de algumas pessoas, mas com o avanço das novas tecnologias, a letra tende a se tornar feia, sem o devido cuidado.
Não devemos esquecer a grande importância da escrita e da boa leitura, esse processo deve ser vivido intensamente pelas crianças para que no futuro próximo possa se desenvolver melhor suas habilidades em séries posteriores. Os frutos deste processo vão facilitar no decorrer da vida escolar de cada indivíduo.
Não devemos esquecer a grande importância da escrita e da boa leitura, esse processo deve ser vivido intensamente pelas crianças para que no futuro próximo possa se desenvolver melhor suas habilidades em séries posteriores. Os frutos deste processo vão facilitar no decorrer da vida escolar de cada indivíduo.
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